Classificada como uma das mais frequentes e incapacitantes, a Agorafobia faz parte do grupo de Transtornos Ansiosos.
Sua principal característica é o medo de lugares ou situações que possam desencadear uma crise de ansiedade. Que por sua vez, causa a sensação de medo, pânico, impotência, aprisionamento e constrangimento.
Na maioria dos casos, o transtorno se desenvolve após episódios de ataques de pânico. Inclusive, cerca de 30 a 50% das pessoas com Agorafobia apresentam também diagnóstico de Transtorno de Pânico.
Afinal, quem tem agorafobia tem medo de quê?
As pessoas agorofóbicas sentem um medo real ou antecipatório de ter uma crise de ansiedade. Assim, elas passam a evitar locais e situações que gerem esse gatilho.
Em comum são lugares ou situações que não tenham uma maneira fácil de sair, ou caso seja preciso a ajuda de alguém durante uma possível crise não tenham esse auxílio.
Conheça a lista frequentemente evitada pelas pessoas com diagnóstico de Agorofobia:
- Transporte público;
- Enfrentar filas;
- Cinema e teatros;
- Sala de aula;
- Elevadores;
- Estar em meio a uma multidão;
- Túneis;
- Pontes;
- Aviões;
- Estacionamentos;
- Engarrafamentos;
- Parques e praças;
- Shopping centers.
- Lojas e agências bancárias;
- Ficar sozinho/a, mesmo que em casa;
- Sair sozinho/a.
Poxa! São muitos lugares. E isso significa que um/a agorafóbico/a passa a temer locais públicos sejam eles abertos ou fechados. Além do mais, sentem pavor de estar longe de casa sozinho/a ou ficar em seu próprio lar sem a presença de alguém.
Conforme o tempo passa essas limitações em seu cotidiano vão aumentando, ficando assim, mais depende de alguém. Esse transtorno afeta o círculo de relacionamentos: casa, família, trabalho, amigos…
Se torna um desconforto enorme. O/a agorafóbico/a se sente cada vez mais preso/a, desamparado/a e envergonhado/a.
Reconheça quais são os Sintomas da Agorafobia
- Ansiedade;
- Medo de morrer;
- Medo de ficar ou sair sozinho/a;
- Medo de lugares cheios;
- Humor deprimido;
- Sensação de pânico;
- Hiperventilação ou falta de ar;
- Taquicardia;
- Dor no peito;
- Formigamento;
- Calafrios;
- Tontura;
- Diarreia;
- Desmaios;
- Sudorese;
- Náuseas.
E agora?
Identificado os sintomas é preciso ir em busca de ajuda profissional. Os tratamentos incluem a psicoterapia e medicamentos.
A Terapia Cognitivo-Comportamental ensina seus pacientes agorofóbicos a compreenderem suas crenças irrealistas e distorcidas, bem como aprender uma forma gradativa a se expor em situações temidas de uma maneira que se sinta seguro/a.
Com o tratamento efetivo a pessoas diagnósticas podem voltar a ter relacionamentos saudáveis e realizar suas atividades cotidianas sem sofrimento!
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